O pescador Valdir Osvaldino de Souza, conhecido também como Valdir Parati, tem 57 anos e é natural de Florianópolis, um “legítimo manezinho da ilha”, diz. Residente do bairro Caieira da Barra do Sul, conta que a pesca artesanal sempre fez parte de sua vida: “Me criei na pesca junto a minha família e nunca mais larguei de mão a pescaria, onde hoje é a minha profissão e é o que eu mais gosto de fazer”.
Seu Valdir começou a pescar com uma canoa de garapuvu e uma rede de parati, pescando pelas águas da Baía Sul. Com o tempo foi aprimorando seu trabalho e hoje tem uma parelha de pesca com um barco de 10 metros, utilizando a rede anilhada no mar aberto. Na pesca da tainha, a equipe é formada por 10 tripulantes: 8 pessoas ficam no barco e 2 pessoas em uma canoa menor, dentro da Baía Sul, na espera das tainhas chegarem próximas à praia. Os tripulantes do barco maior saem todos os dias ao mar aberto, à procura de um cardume de tainhas, entre o mês de maio a julho.
Esses peixes são vendidos na comunidade e aos peixeiros, sendo comercializados nas peixarias para que as famílias possam fazer os principais pratos típicos, como tainha frita com pirão de feijão e tainha escalada.
